29.7.13

A verdadeira vida de Ezequiel - Prólogo / O diário que eu escrevia aos 8 anos

Aos 8 anos comecei a escrever a história de minha vida. Eu comecei a escrever um livro, por assim dizer, o título foi "A verdadeira vida de Ezequiel".

Abaixo, eu compartilho uma folha do diário (que eu considerava como um livro) que eu escrevia quando tinha 8 anos e outra folha de quando eu já tinha 12 anos.

Quando acabamos de aprender a escrever é muito difícil e demorado escrever, portanto se você conseguir entender minha letra de menino recém alfabetizado, você perceberá uma infinidade de erros ortográficos. Eu comecei a escrever o diário logo que aprendi a escrever, mas o texto que você pode ver nessa primeira folha é uma reprodução, pois eu fui obrigado a refazer o texto aos 9 anos, pois minha irmã mais velha jogou no lixo a primeira versão. Aos 9 anos sofri abuso sexual de meu irmão de 14 anos, portanto o primeiro texto que você pode ver foi escrito pouco antes do abuso sexual.

Eu coloquei uma folha que eu escrevi aos 8 anos e outra que eu escrevi aos 12 anos para que as pessoas possam ver como fica a cabeça de uma pessoa depois de sofrer um abuso sexual. Por exemplo, lá está relatado como, aos 12 anos, eu briguei na escola e fui suspenso, podendo retornar apenas com a mãe. Mas aos 8 anos eu era muito otimista e até alegre, apesar de relatar as constantes surras que eu levava de minha mãe.

Clique aqui para ver a primeira folha de meu diário de criança em uma outra janela, onde você poderá clicar para ver em tamanho ampliado.


E clique aqui para ver a segunda folha de meu diário de criança, em outra janela, onde poderá ver em tamanho ampliado.







-

18.7.13

Comportamentos que as mulheres NUNCA devem aceitar de seus namorados / maridos

Existem homens que se relacionam com mulheres, mas odeiam mulheres. São misóginos. Muitos homens sentem repulsa de mulheres, mas se envolvem com mulheres para passar uma ideia de que são bem sucedidos na vida. Pois sabemos que, em nossa sociedade preconceituosa, ter um relacionamento é um sinal de sucesso.

Por isso esses misóginos veem as mulheres como uma de suas posses. Esses homens veem mulheres como veem seus carros, seus apartamentos e suas conquistas profissionais. Por isso, eles controlam suas mulheres. Da mesma forma que eles não admitem perder um carro, eles não admitem perder uma mulher. Por isso é comum esse tipo de homem dizer: "Se não for minha não será de ninguém".

Da mesma forma, quando eles dispensam uma mulher, eles o fazem como se estivessem devolvendo um carro que não lhes agradou à concessionária. Por isso é comum esse tipo de homem dizer para as mulheres que eles dispensam: "Uma mulher com problemas como os seus não pode fazer ninguém feliz." O misógino diz isso pois ele sabe que ao dizer isso ele faz a mulher pensar que todos os homens pensam como ele. Assim a mulher fica traumatizada e culpada.

Como o misógino trata mulheres como propriedade, ele quer MONOPOLIZAR a mulher. Quando ele dispensa a mulher, ele culpa a mulher, tentando passar a impressão que ele está indo embora por causa dos problemas da mulher, pois assim a mulher fica com medo de relacionamentos e dessa forma o misógino mantem uma exclusividade na vida da mulher, mesmo depois de ele a dispensar.

Existem homens que abusam de mulheres fisicamente, porém existem homens que apenas abusam de mulheres emocionalmente.

Colocarei abaixo algumas das perguntas que a Dra. Susan Forward faz para as mulheres em seu consultório:

Você deixou de fazer atividades importantes para deixá-lo feliz?
Ele culpa você por tudo que dá errado no relacionamento?
Você se sente "pisando em ovos" e fica pedindo desculpas o tempo todo?

Perguntas retiradas do livro da Dra. Susan Forward, "HOMENS QUE ODEIAM MULHERES E AS MULHERES QUE OS AMAM" (Em inglês: "MEN WHO HATE WOMEN AND THE WOMEN WHO LOVE THEM"). A Dra. Susan Forward é terapeuta e consultora de saúde mental nos Estados Unidos. Ela também é especialista em casos de abuso sexual.

De acordo com a Dra. Susan Forward, a mulher que responde sim às perguntas acima está num relacionamento com um misógino.

Por isso, a Dra. Susan Forward diz que as mulheres NUNCA devem aceitar esse tipo de comportamento da parte dos homens.

Quando um homem ama uma mulher, o mais importante para ele é FAZÊ-LA FELIZ. Portanto qualquer atividade da mulher que a faz feliz, faz feliz o homem que a ama.

-

17.7.13

Misóginos: homens que odeiam mulheres

Misógino é um homem que sente repulsa de mulher, um homem que odeia mulher. O termo vem das palavras gregas "μισώ" (miso), que significa "odiar", e "γυνή" (gyne), que significa "mulher".

Mas a coisa é mais complexa do que parece, pois muitas mulheres são vítimas de misóginos sem mesmo saber. É que a repulsa dos misóginos por mulheres não é uma repulsa pronunciada abertamente. De fato, vários misóginos atraem mulheres a relacionamentos. Um relacionamento sádico.

Por exemplo, o psicopata Francisco de Assis Pereira é um exemplo claro de misógino. Ele matou várias mulheres, mas antes de matá-las ele as atraiu, as deixando totalmente apaixonadas. Mas Francisco de Assis Pereira é um exemplo óbvio de misógino, pois ele não teve um relacionamento longo com suas vítimas. É importante que as mulheres reconheçam os misóginos que mantêm relacionamentos longos com mulheres. É importante que as mulheres reconheçam como misóginos procedem.

A Doutora Susan Forward relata em seu livro vários relacionamentos de mulheres com misóginos. No livro "MEN WHO HATE WOMEN AND THE WOMEN WHO LOVE THEM", "HOMENS QUE ODEIAM MULHERES E AS MULHERES QUE OS AMAM", a Doutora Susan Forward descreve, com detalhes, o modo de agir dos misóginos.

De acordo com o livro, o principal procedimento do misógino é controlar a mulher emocionalmente e fisicamente. O controle físico e emocional começa através do sexo. O misógino apressa ao máximo um relacionamento sexual com a mulher, pois essa é a melhor forma de manter uma mulher dominada emocionalmente pela intimidade com o misógino. Um misógino faz sexo com uma mulher como se estivesse marcando território. Como um cachorro urina na área que ele considera sua propriedade. Misóginos geralmente usam sexo como uma forma de controlar mulheres, de acordo com a Dra. Susan Forward.

Para conseguir esse controle, antes o misógino enche a mulher de presentes ou se torna um grande provedor para ela, de forma a ganhar uma certa gratidão da parte da mulher. Uma vez que ele consegue adquirir gratidão ele começa a buscar controlar a mulher. E esse controle acaba prejudicando a saúde emocional da mulher, além de prejudicar outros setores da vida dela.

Veja relatos de mulheres que caíram nas garras de misóginos, extraídos do livro:

Paciente Laura disse:
Sempre que eu não fazia tudo que ele queria, ele dizia: "Você é egoísta. Você não sabe ceder num relacionamento." (...) Eu cheguei a conclusão que talvez ele estivesse certo. Talvez eu estivesse sendo egoísta. (...) Se ele consegue ser tão maravilhoso, então deve ser algo que eu fiz que está fazendo as coisas darem errado.

Paciente Nancy disse:
Tivemos uma noite maravilhosa num show. Quando acabou, estávamos sentados esperando os corredores esvaziarem. Quando eu levantei, ele disse "Pra que a pressa?" E daí ficou tão furioso comigo. Ele gritou "Nós vamos quando eu disser que é hora de ir! Meu Deus, você é tão sufocante!" Ele estava tão furioso e eu não conseguia entender por quê. (...) Eu cheguei a conclusão que eu devia ter feito algo muito errado, pois ninguém fica furioso assim por nada.


Veja abaixo os textos originais, em inglês, do livro "MEN WHO HATE WOMEN AND THE WOMEN WHO LOVE THEM":

Patient Laura said:
Anytime I didn't jump to his every command he'd say, "You're selfish. You don't know how to give in a relationship." (...) I figured maybe he was right. Maybe I was being selfish. (...) If he has the capacity to be so wonderful, then it must be something I'm doing that's making the things go wrong.

Patient Nancy said:
We had a wonderful evening at a concert. When it was over, we were sitting there waiting for the aisles to clear. When I stood up he said, "What's your hurry?" And then he got so furious at me. He yelled, "We'll go when I say it's time to go! God, you're so pushy!" He was so furious and I couldn't understand it. (...) I figured I must have done something terribly wrong because nobody gets that mad over nothing.

8.7.13

Você fez exames laboratoriais antes de começar a tomar carbonato de lítio?

Antes de prescrever o psicotrópico carbonato de lítio o médico deve mandar fazer testes laboratoriais para certificar-se de um uso seguro e para determinar os sistemas funcionais basais do organismo. Esta é a indicação que pode ser encontrada na bula do carbonato de lítio, em CONDUTAS GERAIS E ESPECÍFICAS.

Infelizmente, enquanto eu estava no Centro de Atenção Psicossocial, eu observei que psiquiatras nunca mandavam fazer testes laboratoriais antes de prescrever o lítio. Nem preciso dizer que a falta destes testes coloca em risco a saúde do paciente.

Na publicação Transtorno bipolar do humor - A fase maníaca, a paciente declara:
"Enfim...Tentei Lítio, senti muitas complicações no figado..."
Eu não tive nenhuma complicação séria no fígado, que eu saiba, mas tive outros desequilíbrios causados pelo lítio. E pior deles foi uma grande exacerbação sexual. É possível que essa exacerbação sexual só tenha surgido pelo fato do lítio ter sido prescrito de forma errada. Enfim, não me encaixo nas descrições do transtorno bipolar, mas eu não estava em condições de recusar a medicação que me foi prescrita pelo psiquiatra. E obviamente ele não mandou fazer nenhum teste laboratorial antes.

Antes do médico prescrever o lítio, eu já suspeitava que ele queria me diagnosticar como bipolar e prescrever o carbonato de lítio. Pois eu já conhecia muito sobre o transtorno, inclusive tinha um livro de psicofarmacologia que falava sobre o lítio. Mas não ia adiantar tentar argumentar, pois o familiar que me acompanhou no diagnóstico contradisse coisas que eu disse ao ser manipulado pelo psiquiatra. Resultado:
Eu estava conseguindo levar a vida e me recuperar até a prescrição do lítio. Depois da prescrição, eu comecei sofrer uma grande exacerbação sexual como nunca tinha sentido antes e comecei a sofrer alucinações também. Por fim acabei tendo dois surtos graves por causa desse erro médico. É fácil saber que houve erro médico e que os problemas que eu enfrentei foram causados pelo lítio, pois agora que eu não estou tomando lítio minha sexualidade voltou ao normal.

Se você quiser ajudar a melhorar os atendimentos em saúde mental, exija testes laboratoriais dos psiquiatras antes da prescrição dos psicotrópicos.

Muitos pacientes psiquiátricos passam a trabalhar na área de saúde mental, acreditando que assim poderão ajudar. Mas a melhor forma de ajudar é exigir que psiquiatras façam testes laboratoriais antes de prescrever psicotrópicos. Se você fizer isso você vai está ajudando muito mais do que se tornar um profissional de saúde mental. Acredite.

3.7.13

Fourteen-year-old girl describes how she was date-raped

The book "It happened to Nancy", published by Avon Books inc., is from the diary of a fourteen-year-old girl, recounting actual events. In her diary she describes, painfully, how she was seduced by a man and date-raped. This information will help to bring awareness, and will help in the fight against rape and sexual abuse.

The ellipses (...) indicate the omission of one or more sentences.

The reproduction is for educational purposes only.

"Just as I raced in the house all hot and sweaty, the phone rang. Guess who. Who else? He said he'd called twice before I got in, but I couldn't have gotten here any faster if I'd been able to fly. It's like Christmas and all the birthdays parties in the world combined, with the Fourth of July sparklers and firecrackers thrown in.

Collin is going to come over and fix dinner for just the two of us! He says he's the world's fanciest, smanciest cook, and it will be a dinner that we'll never forget, a special, special dinner that will be our favorite to the end of time. And it will be! (...)

It was was fun. Like playing house for real, with real music and real laughter and real wine cooler in Mom's beautiful, real champagne glasses.

(...)

After a while, he lit a fire in our little fireplace and oops - I remembered I was supposed to spend the night with El.

Scared to death that her mom might drop by to pick me up before I could call her, I dialed the phone frantically. What would she think if she dropped in? and she might; she had a key for emergencies.

(...)

I told her I had real bad cramps, and I wanted to sleep in my own bed.

At first she seemed unsure; then she made me promise to go put the latches on both doors, and she waited on the phone for me to do it. It was funny, Collin and I giggling quietly as we tiptoed to each door and bolted it.

Finally, Mrs. Warner wished me good night and hung up, and Collin and I crumpled on the floor in fits of laughter.

(...)

I made Collin promise that he would leave at the stroke of midnight.

(...)

Collin mixed a little bottle of something in our wine cooler, and it kind of ruined the taste, but at this point I couldn't say or even think anything negative. He had started becoming a little handsy, and I liked it... but I didn't like it too.

(...)

It seemed like only seconds had passed when the clock started chiming midnight. I scrambled to my feet, tipsily walked toward the door to hold it open for him.

The next thing I knew, Collin had picked me up bodily and was carrying me into my mother's room. I struggled like crazy. I wanted to... but I didn't want too... Collin whispered I should... I cried I shouldn't...

Collin dropped me down on my mother's soft flowered comforter, and I fought back with all my might.

(...)

The whole scene keeps going over my brain like a stuck record. My pleading, then screaming, "No, Collin, no. Please. Please, Collin... don't."

(...)


After a while, Collin pulled back and looked at me like I had hit him in the face with a crowbar or something. He seemed mortally wounded. "You mean you don't love me?" I could feel his pain.

(...)

In spite of myself, I blubbered, "Yes... I guess I love you... but..." He started again, and I tried to squirm away, hitting and pushing. "Collin, I'm only fourteen, I'm only in junior high school... (...) Tears and snot were running down my face. It was awful but he didn't seem to care. I tried every way I knew to get away. I even bit him... but he raped me."

-

2.7.13

L'HISTOIRE D'UNE MALADIE MENTALE

LA SANGLANTE CRISE


Étienne put voir le visage surpris de sa sœur. Lorsqu'il entra dans la chambre avec beaucoup de bravade et prépotence. Étienne ne resta là long temps. Il sortit et e courut dans la maison. En essayant de faire son frère Ezequias apprendre la langue anglaise il essayait d'encourager son frère Ezequias en répétant la phrase d'encouragement que la bible s'utilise plusieurs fois pour encourager des gens:


-Je suis le seigneur ton Dieu! dit-il en frappant sa poitrine.


Son frère Ézequias et son beau-frère s'écrièrent:


-Ok ! ok ! Mais du calme !


Il disait « je t’aime ! je t’aime ! » en plusieurs langues :


-Eu te amo ! Ich liebe dich ! I... love... you! S’écria-t-il. Il disait « je t’aime ! » a tous, essayant d’expliquer que c’était important. Après beaucoup d’agitation ils essayèrent de saisir Étienne qui voulait s’émouvoir. Etienne essayait de de s’expliquer :


-Vous ne comprenez pas !


Mais son frère et son beau-frère pensèrent qu’il fallait le saisir. Etienne essaya de se débarrasser sans les blesser. Il essaya d’expliquer l’importance de l’amour toujours. Mais ce qu’ils voulurent c’était le saisir. Mais il était très souple, très flexible et c’était difficile le saisir. Et d’après lui ce n’était pas agréable d’être pris. Ils insistait et voulaient le saisir. Mais il s’échappa et courut vers la porte qui était close. D’après lui il fallait échapper de ces gens qui ne pouvaient pas le comprendre. Quelqu’un avança vers lui pour l’attraper de nouveau. La porte était close. Existait seulement une sortie. Alors il se précipita contre la porte. Il sauta contre la porte comme quelqu’un qui saute dans l’eau. La porte était en fer et en verre. Il savait ça quand il écouta son beau-frère crier, « tu vas te couper !
», il attendait que la porte cédât comme dans l’eau, comme dans une magie.



Mais évidemment le verre le coupa. Le verre coupa la part antérieure de son corps. Le verre coupa sa cheville gauche. Lorsque le sang jaillissait Étienne passa sa main sur la blessure comme quelqu’un qui veut se guérir. Il n’y eut pas de guérison. Sonnait dans la tête d’Étienne une musique comme dans un film. Dans l’imagination d’Étienne il se vit à la plage, dans l’eau, et il se noyait. (Et il sentait son sang lorsqu’il caressait sa cheville.) « Ça t’a blessé, as-tu vu? » dit son beau-frère, comme s’il était un professeur en enseignant un élève.



Après les événements déjà décrits les yeux d’Étienne ne voyait pas droit. Sa vision devint très confuse. Quelques personnes l’attaquèrent afin de l’attacher. Ils l’attachèrent. Même quand il était déjà attaché il se sentait fort et puissant. Lorsqu’il tenta s’affranchir en s’agitant il écouta son beau-frère dire « Ih... il est en train de se libérer !...» Étienne ne savait même pas qui l’attacha mais il écouta quelques personnes qui lui crièrent avec beaucoup de violence et agressivité. Alors il était déjà conscient qu’il était fou. Car en ce temps-là les gens crièrent comme s’il fût une menace. Alors il pensa que dans sa folie, peut-être, il ne fût à la maison. Peut-être il fût ailleurs. Et s’il fût à la bibliothèque, par exemple ? Il eut de mémoires sur la bibliothèque. Il se vit dans la bibliothèque. Il s’en
doutait. Était-il à la maison ou à la bibliothèque ? Avait-il cassé les verres de la fenêtre de la bibliothèque ? À cause des gens qui lui crièrent il vint a sa tête les mémoires des églises, des temples. Dans des églises et temples les prêtres toujours criaient aux gens démoniaques pour expulser des démons. Alors ça voulait dire qu’il y avait quelque chose méchante dans lui, quelque chose démoniaque. Alors les cris épouvantent les démons. Pour ça les héroïques hommes criaient et menaçait.



En ce temps-là Étienne habitait dans une maison à trois étages, c’était à l’entrée d’un quartier de taudis, c’était une des premières maisons de la colline. Parfois ce quartier de taudis était où des criminels vendaient des drogues, où des criminels et des agents de police se tiraient dans les guerres. Dans les mémoires d’Étienne il était dans la rue devant le quartier de taudis, il était dans une voiture quelconque et il ne pouvait se mouvoir. Un homme lui dit « c’est pour ton bien ! »



Etienne regardait ses propres doigts et il réfléchissait. Les doigts avaient différentes tailles. C’était une chose que l’on ne pouvait pas changer. Le médius est le majeur, le plus grand. L’auriculaire est le plus petit. Naturellement on ne peut pas changer ça. Le grand sera toujours le grand. Le petit sera toujours le petit. Mais ils sont importants tous les deux. La vie est toujours comme ça. Il y a des grands et des petits, chacun a ses rôles, mais tous équitablement importants.



Maintenant Étienne était plus confus que jamais. Tout était sombre et Étienne regardait ses doigts et quelque lumière. (Plus tard il découvrit qu’il était dans une voiture vers l’hôpital pour les malades mentales.) Il éprouvait une douleur différente, une tristesse insupportable. Il éprouvait quelque espèce de douleur le pis de sa vie. Il pensa que peut-être la douleur était pour le faire payer pour ses péchés, payer pour sa méchanceté. Il ferma les yeux attendant la mort.


1.7.13

La Première Grande Crise de Nerfs- Un Homme Devient Fou... Fou D'Amour

Dans un certain nombre de cas l'amour n'est pas autre chose qu'un attachement libidineux à un objet, dans un but de satisfaction sexuelle directe, l'attachement cessant dès que cette satisfaction est réalisée: c'est l'amour commun, sensuel. Nous savons cependant que la situation libidineuse ne présente pas toujours cette simplicité. La certitude où on était que le besoin à peine assouvi ne tarderait pas à se réveiller a dû fournir la principale raison de l'attachement permanent à l'objet sexuel, de la persistance de l'"amour" pour cet objet, même dans les intervalles où on n’éprouvait pas le besoin sexuel.



Maintenant lisez l'histoire suivante. C'est sur mes moments de folie. Si vous ne voulez pas lire la terreur évitez cette histoire. Ce n'est pas une histoire pour les enfants, d'accord? C'est une histoire déconseillée aux enfants. A la fin voyez le texte de Freud complet pour bien comprendre l'esprit humain.


Amour, Libido et... Folie !


L’histoire suivante, c’est réelle. L’histoire d’un homme e sa folie. (Cet homme, c’est moi !) D’abord il n’avait pu raconter quelque chose sur son histoire, parce que c’était très gênant. Sa famille quand il demandait sur sa crise de nerfs n’osait pas parler sur des événements sexuels. Il avait honte d’en parler et peur de découvrir des choses de pire qu’il ne pouvait pas se souvenir.



Le jour était le 25 Mai 1999, Mardi. On était proche de l’an 2000, où quelques prophètes prédisaient la fin du monde. Et bien. Son monde était fini d’une certaine façon, quand son amie Jacqueline mourut. Elle était la seule personne qui pouvait le comprendre. Il n’avait jamais lui dit qu’il l’aimait. Et maintenant il s’écriait « je t’aime ! je t’aime ! » à tout le monde parce qui’il pensait que l’amour pouvait sauver le monde, et il ne voulait que quelqu’un de ses amis ou familial mourait sans savoir qu’il était très important pour lui.



Et bien. Etienne écoutait à la radio et regardait à la télé où était de la pornographie. Et il écrivait. Il faisait tout ça à la fois. Mais il était très confus. Il ne savait pas ce qu’il voulait. Ecouter à la radio ? regarder à la télé ? ou tout simplement éteindre tout ?



Son frère Ezequias arriva. Dans les mémoires d’Étienne son frère tâcha d’éteindre la radio et la télé. Étienne parlait comme s’il était un ivrogne :


- Je n'ai pu pas les éteindre car je suis une bête !


Étienne s’écriait, mais quand il vit l’arrivée de son frère Ezequias il concentra sur lui. Et il appela son frère Ezequias quand son frère passa par la salle de séjour où Étienne était. Etienne tenait entre ses mains un livre. Etienne croyait que c’était un dictionnaire. Etienne voulait aider son frère dans l’apprentissage de la langue anglaise.



Mais son frère ne comprenait pas car il ne pouvait voir aucun dictionnaire, il ne voyait qu’un livre. Etienne disait que le dictionnaire était très bon et il montrait des mots à son frère Ezequias. Son frère était très effrayé. Etienne lui posait des questions et son frère ne savait pas ce qu’il fallait répondre. Alors son frère Ezequias essayait de répondre « oui ! oui ! je vois ! je comprends ! »



Mais Étienne savait que son frère mentait. Etienne dit :


-Non ! vous ne comprenez pas !


Il prit l’oreille de son frère et la tira disant :


-Vous êtes un âne, n’est-ce pas ?


avec beaucoup d’arrogance Étienne tirait l’oreille de son frère comme s’il était véritablement l’oreille d’un âne. Son frère s’en plaignit :


-Arrête ! ça me blesse !



tout était confus dans la tête d’Étienne. Il toujours pensait à Jacqueline, son amie morte. Il osait faire quelque chose pour avoir son amie de nouveau. Il pensa que peut-être quelque magique, quelque sacrifice pour défaire le fou destin Qui l’avait emportée.



D’après Étienne ça ne pouvait pas être juste. Jacqueline était la seule personne à qui Étienne pouvait parler et être compris. Comme le destin osa enlever la dernière personne au monde pour Étienne ? quand ils dirent que Jacqueline était morte il ne pouvait pas croire.



S’il était cohésion au monde, une personne unique et essentielle à quelqu’un ne pouvait pas mourir et laisser ce quelqu’un tout seul. C’était un cauchemar. Impossible d’être réel. Alors Étienne pouvait faire tout, car ce n’était pas vrai. Il avait besoin de réveiller et retourner à la réalité. Il savait que dans la réalité il pouvait trouver Jacqueline. Dans la vie, parce que cette folie n’était pas vie, du tout.



Donc il pensa qu’il fallait faire quelque rituel. Il conclut que c’était quelque magie. Alors, peut-être s’il baisât son frère à la bouche la magie finît. Peut-être quand il baisât son frère a la bouche son frère devînt la belle Jacqueline.



Alors il essaya de baiser son frère. Mais son frère Ezequias ne le laissa. Alors Étienne continua baisant et suçant le cou de son frère avec beaucoup de sensualité. Son frère essayait de descendre l’escalier tandis qu’Étienne frictionnait son cul contre le corps de son frère Ezequias et gémissait. Apparemment Étienne cherchait des plaisirs sexuels. Oui. Son corps était très excité, mais ce qu’il attendait c’était une transformation magique où son frère devînt sa meilleure amie.



Lorsque son frère descendait l’escalier Étienne fit comme si son frère était une vieille télé qui avait besoin d’ébranlement pour bien marcher. Etienne étendit un de ses bras et frappa son frère au menton. Mais comme s’il se fût agi d’un blague, sans avoir voulu le blesser. Mais peut-être inconsciemment Étienne voulait effrayer son frère parce que depuis qu’ils étaient tout petits ils vivaient comme chien et chat. En dépit de ça ils était des bons amis.



Mais le désir qui était dans la tête d’Étienne était revoir son amie Jacqueline. N’importait comment. Son frère Ezequias descendit l’escalier vers la porte de leur sœur tandis qu’Étienne donnait un coup de pied au genou de Ezequias. Mais toujours comme dans un jeu. Ezequias tomba dans la chambre de leur sœur e de leur beau-frère.Son frère tomba de crainte, il ne tomba à cause du coup.



Étienne le suivit avec beaucoup d’arrogance comme s’il était un dieu. Leur beau-frère, se surprit énormément. Et quand Étienne entrait avec audace et culot leur beau-frère s’exclamait :


-Dites donc ! qu’est-ce que te prend ? !


Et Ezequias répondit la question avec terreur et désespoir :


-Il s’est rendu fou.


Leur beau-frère regarda Étienne pendant quelques secondes et dit :


-O mon Dieu...



L'AMOUR D'APRÈS FREUD


Jusque dans ses caprices, le langage courant reste fidèle à une réalité quelconque. C'est ainsi qu'il désigne sous le nom "amour" des relations affectives très variées, que nous réunissons théoriquement sous la même dénomination sans indiquer toutefois s'il faut entendre par ce mot l'amour véritable, proprement dit, et admettant ainsi implicitement la possibilité d'une hiérarchie de degrés au sein du phénomène de l'amour. Il ne nous sera pas difficile de conformer l'existence d'une pareille hiérarchie par des faits tirés de l'observation.



Dans un certain nombre de cas l'amour n'est pas autre chose qu'un attachement libidineux à un objet, dans un but de satisfaction sexuelle directe, l'attachement cessant dès que cette satisfaction est réalisée: c'est l'amour commun, sensuel. Nous savons cependant que la situation libidineuse ne présente pas toujours cette simplicité. La certitude où on était que le besoin à peine assouvi ne tarderait pas à se réveiller a dû fournir la principale raison de l'attachement permanent à l'objet sexuel, de la persistance de l'"amour" pour cet objet, même dans les intervalles où on n’éprouvait pas le besoin sexuel.



Une autre conséquence encore découle du développement si remarquable de la vie amoureuse de l'homme. Pendant la première phase de sa vie, phase qui finit généralement avec la cinquième année, l'enfant trouve dans un de ses parents son premier objet d'amour sur lequel se concentrent toutes ses tendances sexuelles exigeant satisfaction. Le refoulement qui se produit à la fin de cette phase impose le renoncement à la plupart de ces buts sexuels infantiles et entraîne une profonde modification d'attitude a l’égard de ses parents.


L’enfant reste bien attaché à ses parents, mais ses tendances primitives sont entravées dans leur but. Les sentiments qu’il éprouve désormais pour ces personnes aimées sont qualifiés de « tendres ». On sait que les tendances « sensuelles » antérieures persistent, avec plus ou moins d’intensité, dans l’inconscient et que, par conséquent, le courant primitif continue à couler, dans un certain sens. (...)



Ce Qui fausse ici le jugement, c’est l’idéalisation. Mais notre orientation se trouve de ce fait facilitée : nous voyons nettement que l’objet est traité comme le propre moi du sujet et que dans l’état amoureux une certaine partie de la libido narcissique se trouve transférée sur l’objet. Dans certaines formes de choix amoureux il est même évident que l’objet sert à remplacer un idéal que le moi voudrait incarner dans sa propre personne, sans réussir a le réaliser. On aime l’objet pour les perfections qu’on souhaite à son propre moi et on cherche par ce détour à satisfaire son propre narcissisme. (...)



Dans tout état amoureux on trouve une tendance à l’humiliation, à la limitation du narcissisme, à l’effacement devant la personne aimée ; dans les cas extrêmes, ces traits se trouvent seulement exagérés et, après la disparition des exigences sensuelles, ils dominent seuls la scène.



Ceci s’observe plus particulièrement dans l’amour malheureux, sans retour, car dans l’amour partagé, chaque satisfaction sexuelle est suivie d’une diminution du degré d’idéalisation quo’n accorde à l’objet. Simultanément avec cet « abandon » du moi à l’objet, Qui ne se distingue plus en rien de l’abandon sublime à une idée abstraite, cessent les fonctions dévolues à ce que le moi considère comme l ‘idéal avec lequel il voudrait fondre sa personnalité. La critique se tait : tout ce que l’objet fait et exige est bon et irréprochable. La voix de la conscience cesse d’intervenir, dès qu’il s’agit de quelque chose pouvant être favorable à l’objet ; dans l’aveuglement amoureux, on devient criminel sans remords. Toute la situation peut-être résumée dans cette formule : l’objet a pris la place de ce qui était l’idéal du moi. (...)



Il est intéressant de noter que ce sont précisément les tendances sexuelles déviées de leur but qui créent entre les hommes les liens les plus durables. Ceci s’explique facilement par le fait que ces tendances ne sont pas capables de recevoir une satisfaction complète, alors que les tendances sexuelles libres subisse un affaiblissement extraordinaire, une baisse de niveau, chaque fois que le but sexuel se trouve atteint. L’amour sensuel est destiné a s’éteindre, une fois satisfait ; pour pouvoir durer, il doit être associé dès le début à des éléments de tendresse pure, déviés du but sexuel, ou bien subir à un moment donné une transposition de ce genre.