21.2.16

A dialética de Marx para um novo mundo "perfeito", por J. Edgar Hoover - Marxist dialectics for a new "perfect" world by J. Edgar Hoover

Veja, abaixo, o texto de John Edgar Hoover, que foi o 1.º Diretor do FBI, de 22 de março de 1935 até 2 de maio de 1972. J. Edgar Hoover escreveu o livro MASTERS OF DECEIT (em português, MESTRES DO ENGANO), onde ele explica o que é comunismo e compartilha informações sobre as atividades comunistas, dos arquivos do FBI.
Uma luta constante e amarga não é mau, Marx disse, porque um progresso é conseguido. De fato, ele via toda a história registrada do mundo como uma luta de classes. A humanidade, ele dizia, sempre foi dividida em classes: grupos de pessoas que têm interesses, ideais, e maneiras especiais de fazer as coisas. Essas classes, ele acrescentou, têm lutado desde o começo dos tempos, e continuam lutando. Marx explicou esta luta através de uma fórmula especial, comumente chamada de dialética, tese-antítese-síntese, que ele distorceu da filosofia do famoso filósofo alemão, G.W.F Hegel. Eis aqui como ela funciona para os comunistas:
Começa, por exemplo, Marx disse, com uma certa classe econômica (uma tese). Esta classe é o poder dominante na sociedade, controlando os meios de produção, a forma que as casas são construídas, o tipo de roupas que as pessoas vestem, e assim por diante. Logo uma classe opositora surge (uma antítese) que busca derrubar a primeira classe, ela tem ideais, motivos e ambições diferentes. O que acontece? Uma batalha ocorre e logo uma nova classe emerge que, de acordo com Marx, incorpora apenas o melhor das duas classes velhas. (Porque um pouco do pior não entra, também, Marx não explica.)
Então o processo começa tudo de novo. Isso é a história, pois como Marx pregava, o materialismo histórico era nada mais que o conceito do materialismo dialético aplicado na sociedade. A nova classe (síntese) é agora dominante e, dessa forma, se torna a nova tese. Ela direciona como as casas são construídas, como se adquire riquezas, etc., mas, de acordo com as ideias de Marx, outra classe opositora surge (uma nova antítese). Elas lutam, uma outra síntese é obtida, e novamente o mundo entra num novo ciclo.
Estas ideias, obviamente, são distorcidas e teóricas. Mas para entender o comunismo moderno, é essencial compreender a base da teoria. Apesar de totalmente falsa, esta teoria é a faísca que acende a chama comunista.
Esta luta de classes, de acordo com o raciocínio de Marx, sempre produziu um estágio superior da civilização. Primeiro, anos atrás, veio a escravidão. A classe escravocrata, como era de se esperar, desenvolveu sua própria "antítese" (quer dizer, seus rivais, que queriam abolir a escravidão). Uma luta surgiu e desenvolveu o feudalismo, representando o melhor de ambos oponentes. Mas a sociedade feudal, que então era a classe dominante, foi atacada por sua própria "antítese", forças internas que se opunham às suas ideias. Por centenas de anos esta luta continuou, gerando, finalmente, uma nova "síntese" (capitalismo), novamente representando as melhores qualidades de ambos rivais.
Quando Marx escreveu, a história ainda estava no estágio capitalista, mas ele disse que a coisa não podia permanecer assim. Deve (não havia outra alternativa) mudar para o comunismo. A classe capitalista tinha desenvolvido sua própria "antítese", que Marx identificava como o "proletariado" (a classe trabalhadora), que estava tentando derrubar o sistema velho.
Comunismo, Marx proclamou, representava a nova "síntese" da luta entre os capitalistas e o proletariado e o ápice de toda história. Neste ponto, Marx disse, o conflito cessaria, apesar de que, novamente, ele não disse por quê. O novo mundo seria a sociedade "perfeita" e "final": apátrida, sem classes, sem deuses, onde toda a propriedade usada na produção seria de todos e as atividades humanas seguiriam o princípio "de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades".

Text by John Edgar Hoover, for educational purposes only:

Constant and bitter struggle is not bad, Marx said, because it achieves progress. In fact, he viewed the whole recorded history of the world as a story of class struggle. Mankind, he said, has always been divided into classes: groups of people who have special interests, ideals, and ways of doing things. These classes, he added, have been struggling from the very beginning of time, and still are. Marx explained this struggle by means of a special formula, commonly called the thesis-antithesis-synthesis dialectic, which he distorted from the philosophy of the famous German philosopher, G. W. F. Hegel. Here is how it works for communists:
Start, for example, Marx said, with a certain economic class (a thesis). This class is the dominant power in society, controlling the means of production, the way houses are built, the kind of clothes worn, and so forth. Soon an opposing class arises (an antithesis) which seeks to overthrow the first class. It has different ideals, motives, and ambitions. What happens? A fight occurs and soon a new class (synthesis) emerges which, according to Marx, incorporates only the best of both old classes. (Why some of the bad does not seep in, too, Marx does not explain.)
Then the process starts all over again. This is history, for as Marx held, historical materialism was nothing more than applying the concept of dialectical materialism to society. The new class (synthesis) is now dominant and thus becomes, in turn, a new thesis. It directs how to build houses, who gains wealth, etc., but, following Marx's ideas, another opposition class arises (a new antithesis). They struggle, a new synthesis is obtained, and again the world is off on a new cycle.
These ideas obviously are distorted and theoretical. But to understand modern-day communism, it is essential to grasp the underlying theory. False as it is, this theory is the spark that kindles the communist flame.
This class struggle, in Marx's reasoning, always produced a higher stage of civilization. First, years ago, came slavery. The slave-owning class, as expected, developed its own "antithesis" (meaning its rivals, who wanted to abolish slavery). A struggle ensued and feudalism developed, representing the best of both opponents. But feudal society, then the dominant class, was attacked by its own "antithesis," forces within its body which opposed its ideas. For hundreds of years this struggle continued, issuing forth finally in a new "synthesis" (capitalism), again
representing the best features of both rivals.
When Marx wrote, history was still in the capitalist stage, but he said it could not remain there. It must (there was no alternative) move on to communism. The capitalist class had already developed its own "antithesis," which Marx identified as the "proletariat" (the working class), which was striving to overthrow the old system.
Communism, Marx proclaimed, represented the new "synthesis" of the capitalist-proletariat struggle and the apex of all history. At this point, said Marx, conflict would now cease, although, again, he does not say why. This new world would be the "perfect" and "final" society: stateless, classless, godless, where all property used in production would be held in common, and human activities would conform to the principle "from each according to his abilities, to each according to his needs."

Source: J. Edgar Hoover in the book Masters of Deceit, pages 18, 19 and 20 - Cardinal edition.

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